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Escola ES S. João do Estoril
A Diabetes e a Insulina
A diabetes é uma doença cada vez mais frequente, inclusive entre as crianças e jovens. O consumo excessivo de certos alimentos, o reduzido consumo de legumes e frutas, a falta de exercício, o stresse e o número reduzido de horas de sono têm sido apontados como responsáveis pelo aumento do número de diabéticos. O vídeo “A Diabetes e a Insulina”, https://youtu.be/pdr5B41OSE8, é o nosso contributo, fundamentado e atualizado, para a promoção do ensino/aprendizagem deste tema que integra o programa de Ciências do 6.º, 9.º, 10.º e 11.º anos, e, para a promoção da saúde dos nossos alunos.
A insulina promove a entrada da glucose nas células e a conversão da excedente em gordura.
Num individuo saudável a insulina produzida no pâncreas liga-se aos recetores celulares e a glucose entra nas células.
Existem cerca de 425 milhões de seres humanos diabéticos, sendo 90% do tipo 2.
A diabetes do tipo 1 é de origem autoimune e em geral surge antes dos 30 anos. Ocorre a destruição autoimune das células β pancreáticas, produtoras de insulina. O pâncreas deixa de produzir insulina, por norma, abruptamente. No indivíduo com diabetes do tipo 1 há pouca produção de insulina, e, por isso pouca glucose entra nas células. Sem insulina o excesso de glucose, no plasma, não é convertido em gordura e o doente perde massa corporal.
Sinais e sintomas do diabético do tipo 1: polidipsia (excessiva sensação de sede), poliúria glicosúria, aumento do volume de urina por dia, hiperfagia, inesperada perda da massa corporal, cansaço, infeções frequentes, cicatrização lenta, visão turva, halitose.
A diabetes do tipo 2 surge em geral após os 45 anos. Os recetores celulares, mutados, resistem à insulina. Poucas moléculas de glucose entram nas células e muitas são convertidas em gordura. Os recetores celulares resistem à insulina, pouca glucose entra nas células.
O diabético tipo 2 acumula gordura e tem aumento do índice de massa corporal.
O diabético deve: cumprir as indicações médicas, se necessário, injetar insulina de acordo com o guia de tratamento para o utente – a insulina humana injetada nos diabéticos é produzida por bactérias transformadas geneticamente –, adotar um estilo de vida saudável, ingerir diariamente legumes e frutos, fazer exercício físico, evitar o stresse, dormir pelo menos 8 horas por dia, não beber bebidas alcoólicas, não fumar.
As linhas de investigação atuais são: a resistência dos recetores celulares à insulina, a influência do microbioma intestinal no metabolismo, a cronomedicina no tratamento da diabetes, os fatores ambientais como agentes epigenéticos.