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O homem é um ser naturalmente estético. Daí que busque em muitos locais, situações e manifestações a fruição artística.

              Esta tendência chega muitas vezes à escola apenas em potência e é na escola que encontrará o espaço adequado para se desenvolver, porque as realidades culturais precisam de ser entendidas e exploradas e a escola é o motor onde a orientação para estes processos pode acontecer de forma estruturada e orientada. Este é o caminho para uma abordagem que educa para a arte e não descura a importância da experimentação.

              Por estas razões, o desenvolvimento da sensibilidade estética e artística envolve em potência desde disciplinas diretamente relacionadas com diferentes manifestações artísticas, como a Educação Visual, por exemplo, até disciplinas que dão contributos para a sua interpretação e fruição, como a História, o Português, a Filosofia ou a Matemática, entre outras.

              A escola afirma-se, assim, como o espaço que pode abrir portas a artistas ou que pode formar jovens capazes de reconhecer e valorizar o papel das expressões artísticas na perspetiva de uma humanidade vivida na sua plenitude e diversidade. 

Por Carla Marques