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    A gestão das redes sociais

    A gestão das redes sociais

    8/31/2024

    As crianças não ganham se tiverem redes sociais antes dos 14. Até porque todos os conteúdos que lhes chegam, de forma automática, trazem uma turbulência muito significativa ao seu crescimento. Quer pelas temáticas sexuais que, prematuramente, são colocadas à sua consideração. Pela violência explícita com que tomam contacto. Pela forma como os modelos de beleza que lhes chegam as leva a sentirem-se sempre mais feias e aquém. Ou com as distorções nas informações com que se relacionam que as levam a imaginar o mundo dos outros é sempre igual ao seu. Tudo sem restrições. Sem tutela. Sem síntese. E sem crítica. 

    A forma mais equilibrada de proteger uma criança das redes sociais é não lhas facultar. E, mesmo depois dos 14, é fundamental que os pais tenham acesso aos conteúdos com que os filhos contactam. E que a escola não deixe de ser um fórum onde o bom senso dos professores faça o contraponto que lhes falta. 

    Por mais que os pais pareçam ir em contramão – considerando a forma franca e aberta com que as crianças, hoje, acedem às redes sociais –, é fundamental que reservem para si esse papel de entidade reguladora. Prevenir é sempre melhor do que remediar.


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